O foco da aprendizagem é a
busca da informação significativa, da pesquisa, o desenvolvimento de projetos e
não predominantemente a transmissão de conteúdos específicos. As aulas
se estruturam em projetos e em conteúdos. A Internet está se tornando uma mídia fundamental para a pesquisa. O
acesso instantâneo a portais de busca, a disponibilização de artigos ordenados
por palavras-chave facilitaram em muito o acesso às informações necessárias. Nunca como até agora professores, alunos e todos os cidadãos possuíram a
riqueza, variedade e acessibilidade de milhões de páginas WEB de qualquer
lugar, a qualquer momento e, em geral, de forma gratuita.
O educador continua sendo importante, não como informador nem como papagaio
repetidor de informações prontas, mas como mediador e organizador de processos.
O professor é um pesquisador – junto com os alunos – e articulador de
aprendizagens ativas, um conselheiro de pessoas diferentes, um avaliador dos
resultados. O papel dele é mais nobre, menos repetitivo e mais criativo do que
na escola convencional.
Os professores podem ajudar os
alunos incentivando-os a saber perguntar, a enfocar questões importantes, a ter
critérios na escolha de sites, de
avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes. Os professores
podem focar mais a pesquisa do que dar respostas prontas. Podem propor
temas interessantes e caminhar dos níveis mais simples de investigação para os
mais complexos; das páginas mais coloridas e estimulantes para as mais
abstratas; dos vídeos e narrativas impactantes para os contextos mais
abrangentes e assim ajudar a desenvolver um pensamento arborescente, com
rupturas sucessivas e uma reorganização semântica contínua.
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