postagens sobre educação

domingo, 9 de outubro de 2011

Tecnologias para comunicação e publicação



Os alunos gostam de se comunicar pela Internet. As páginas de grupos na Internet permitem o envio de correio eletrônico e seu registro numa página WEB. Tem ferramentas de discussão on line (chat) e off-line (fórum).  O chat ou outras formas de comunicação on-line são ferramentas muito apreciadas pelos alunos e bastante desvalorizadas pelos professores. Alega-se a dispersão (em geral, real) e o não aprofundamento das questões. Mas há a predisposição dos alunos para a conversa on-line. Faz parte dos seus hábitos na Internet. Com as novas soluções, como o videochat, o chat com voz e algumas formas de gerenciamento podem ser muito úteis em cursos semi-presenciais e a distância.
A escola, com as redes eletrônicas, abre-se para o mundo; o aluno e o professor se expõem, divulgam seus projetos e pesquisas, são avaliados por terceiros, positiva e negativamente. A escola contribui para divulgar as melhores práticas, ajudando outras escolas a encontrar seus caminhos. A divulgação hoje faz com que o conhecimento compartilhado acelere as mudanças necessárias e agilize as trocas entre alunos, professores, instituições. A escola sai do seu casulo, do seu mundinho e se torna uma instituição onde a comunidade pode aprender contínua e flexivelmente.
Quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental. Recursos como o portfólio, em que os alunos organizam o que produzem e o colocam à disposição para consultas, é cada vez mais utilizado. Os blogs, fotologs e videologs são recursos muito interativos de publicação, com possibilidade de fácil atualização e de participação de terceiros. São páginas na Internet, fáceis de se desenvolver, e que permitem a participação de outras pessoas. Começaram no “modo texto”, depois evoluíram para a apresentação de fotos, desenhos e outras imagens e, atualmente, estão na fase do vídeo. Professores e alunos podem gravar vídeos curtos, com câmeras digitais, e disponibilizá-los como ilustração de um evento ou pesquisa.

Na visão de José Manuel Moran

TICs na pesquisa na visão de José Manuel Moran


O foco da aprendizagem é a busca da informação significativa, da pesquisa, o desenvolvimento de projetos e não predominantemente a transmissão de conteúdos específicos. As aulas se estruturam em projetos e em conteúdos. A Internet está se tornando uma mídia fundamental para a pesquisa. O acesso instantâneo a portais de busca, a disponibilização de artigos ordenados por palavras-chave facilitaram em muito o acesso às informações necessárias. Nunca como até agora professores, alunos e todos os cidadãos possuíram a riqueza, variedade e acessibilidade de milhões de páginas WEB de qualquer lugar, a qualquer momento e, em geral, de forma gratuita.
O educador continua sendo importante, não como informador nem como papagaio repetidor de informações prontas, mas como mediador e organizador de processos. O professor é um pesquisador – junto com os alunos – e articulador de aprendizagens ativas, um conselheiro de pessoas diferentes, um avaliador dos resultados. O papel dele é mais nobre, menos repetitivo e mais criativo do que na escola convencional.
Os professores podem ajudar os alunos incentivando-os a saber perguntar, a enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes. Os professores podem focar mais a pesquisa do que dar respostas prontas. Podem propor temas interessantes e caminhar dos níveis mais simples de investigação para os mais complexos; das páginas mais coloridas e estimulantes para as mais abstratas; dos vídeos e narrativas impactantes para os contextos mais abrangentes e assim ajudar a desenvolver um pensamento arborescente, com rupturas sucessivas e uma reorganização semântica contínua.

Como usar as tecnologias na escola


 Tecnologias para ajudar na pesquisa
A matéria prima da aprendizagem é a informação organizada, significativa: a informação transformada em conhecimento. A escola pesquisa a informação pronta, já consolidada e a informação em movimento, em transformação, que vai surgindo da interação, de novos fatos, experiências, práticas, contextos. Existem áreas com bastante estabilidade informativa: fatos do passado, que só se modificam diante de alguma nova evidência. E existem áreas, as mais ligadas ao cotidiano, que são altamente susceptíveis de mudança, de novas interpretações.
As tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso. Por isso é tão importante dominar ferramentas de busca da informação e saber interpretar o que se escolhe, adaptá-lo ao contexto pessoal e regional e situar cada informação dentro do universo de referências pessoais.
Muitos se satisfazem com os primeiros resultados de uma pesquisa. Pensam que basta ler para compreender. A pesquisa é um primeiro passo para entender, comparar, escolher, avaliar, contextualizar, aplicar de alguma forma.

Seres inacabados sobre a visão de Paulo Freire


Seres inacabados


O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a "ler o mundo", na expressão famosa do educador. "Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)", dizia Freire. A alfabetização é, para o educador, um modo de os desfavorecidos romperem o que chamou de "cultura do silêncio" e transformar a realidade, "como sujeitos da própria história". 

No conjunto do pensamento de Paulo Freire encontra-se a idéia de que tudo está em permanente transformação e interação. Por isso, não há futuro a priori, como ele gostava de repetir no fim da vida, como crítica aos intelectuais de esquerda que consideravam a emancipação das classes desfavorecidas como uma inevitabilidade histórica. Esse ponto de vista implica a concepção do ser humano como "histórico e inacabado" e conseqüentemente sempre pronto a aprender. No caso particular dos professores, isso se reflete na necessidade de formação rigorosa e permanente. Freire dizia, numa frase famosa, que "o mundo não é, o mundo está sendo".

Três etapas rumo à conscientização


Embora o trabalho de alfabetização de adultos desenvolvido por Paulo Freire tenha passado para a história como um "método", a palavra não é a mais adequada para definir o trabalho do educador, cuja obra se caracteriza mais por uma reflexão sobre o significado da educação. "Toda a obra de Paulo Freire é uma concepção de educação embutida numa concepção de mundo", diz José Eustáquio Romão. Mesmo assim, distinguem-se na teoria do educador pernambucano três momentos claros de aprendizagem. O primeiro é aquele em que o educador se inteira daquilo que o aluno conhece, não apenas para poder avançar no ensino de conteúdos mas principalmente para trazer a cultura do educando para dentro da sala de aula. O segundo momento é o de exploração das questões relativas aos temas em discussão - o que permite que o aluno construa o caminho do senso comum para uma visão crítica da realidade. Finalmente, volta-se do abstrato para o concreto, na chamada etapa de problematização: o conteúdo em questão apresenta-se "dissecado", o que deve sugerir 
ações para superar impasses. Para Paulo Freire, esse procedimento serve ao objetivo final do ensino, que é a conscientização do aluno.

Para pensar

Um conceito a que Paulo Freire deu a máxima importância, e que nem sempre é abordado pelos teóricos, é o de coerência. Para ele, não é possível adotar diretrizes pedagógicas de modo conseqüente sem que elas orientem a prática, até em seus aspectos mais corriqueiros. "As qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos", escreveu o educador. "Como, na verdade, posso eu continuar falando no respeito à dignidade do educando se o ironizo, se o discrimino, se o inibo com minha arrogância?" Você, professor, tem a preocupação de agir na escola de acordo com os princípios em que acredita? E costuma analisar as próprias atitudes sob esse ponto de vista? 

sábado, 1 de outubro de 2011

Letramento digital

Alguns estudiosos discutem sobre o letramento digital. É bem mais do que uma questão funcional de aprender a usar o computador e o teclado, ou fazer pesquisar na web, ainda que seja claro que é preciso começar pelo básico. Em relação a internet,por exemplo, as crianças precisam saber como localizar e selecionar o material-como usar os navegadores, hiperlinks, os mecanismos de procura etc. mas parar por ai é confiar o letramento digital a uma forma de letramento instrumental ou funcional:as habilidades que as crianças 

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cooperação e colaboração, a estrutura e os recursos no Ambiente virtual

O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA ) Moodle, que se constitui um software com a proposta de ser espaço para ensino e aprendizagem on-line.  Nele existe um modo de autoria coletiva denomonado wiki, objeto que faz parte de pesquisa em andamento sobre autoria coletiva no ciberespaço e suas criações pelos internautas. Um exemplo é Wikipédia, uma enciclopédia on-line. Uma reflexão sobre as novas relações com o conhecimento e as repercurssões sociais derivadas destes novos meios técnicos se faz necessária. Uma época de transformações aceleradas pelo ciberespaço e suas mudanças com a concepção construtivista de aprendizagem. E o estudo de como a cooperação e a colaboração estão proporcionando as tecnologias na educação. Diversos instrumentos técnicos surgem ou são remodelados e atualizados a cada descoberta científica. Os entrelaçamentos dos novos veículos de comunicação digital na sociedade e na cultura torna evidente a necessidade de se repensar a situação da educação. Diante deste panorama emergente deve-se refletir sobre a função da educação quanto a informação, antes restrita a determinado local físico e com pouca velocidade de renovação, torna-se agora mais acessível, é reproduzida em enorme quantidade á obsolescência. Perrenoud (2000,p.139) aconselha o professor a ¨mudar de paradigma e concentrar-se na criação, na gestão e na regulação de situações de aprendizagem¨. indicando que cada vez mais o aluno estará exposto a informações no tempo e no espaço.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

LETRAMENTO DIGITAL

                                                                                                                                                                                                                                             
Considerações referente aos estudos feitos, observa-se que a aprendizagem colaborativa e cooperativa é parte de um processo mais amplo, a aprendizagem significativa, sendo que a teoria construtivista serve de apoio para ambas. Esta aprendizagem significativa, vem sendo favorecida pela internet, pois esta oferece acesso fácil a informações e possibilidades de busca e contato com grupos e comunidades de interesses, levando o aprendiz a sair da posição de leitor contemplativo para a de autor, interagente e interventor ativo nos e                                                                                                                                                                                                                           websites dinâmicos.   Todo este movimento permitido pela internet aumenta a possibilidade de aprendizagem através da ação significativa e desequilibrações proporcionadas pelas interações com o ciberespaço. Esta possibilidade foi facilitada quando a internet passou a ser visualmente atrativa e fácil de ser manipulada, com portais e softwares dinâmicos a exemplo do sistema wiki hoje utilizado em larga escala em ampliações como a wikipédia. Na educação a filosofia wiki vem sendo incorporada nos softwares que dão suporte aos ambientes virtuais virtuais sendo um deles o Moodle. Verificamos neste trabalho  que o Moodle não vem adotando uma linha completamente inovadora em educação e sim repetição, memorização e divisão do conteúdo linearmente em lições. No caso mais específico da wiki optou-se pela adoção de um módulo que apresenta funções limitadas de interface em relação ao MediaWiki, hoje utilizado por sites como a Wikipédia, sendo que a principal ausência foi a funcionalidade representada pela aba  ¨Discussão ¨, não permitindo que os usuários do Moodle agregem suas observações extra-texto diretamente no texto que está sendo construído, sendo para isso obrigados a suprir esta falta em fóruns, chates e outras ferramentas alternativas. Podemos considerar que o ambiente Moodle possui os pré-requisitos que caracterizam um ambiente colaborativo e cooperativo. (Universidade Estácio de Sá-Mestrado em educação e Cultura Contemporânea.). ROSADO, luiz Alexandre da Silva-UNESA-alexandre.rosado@globo.com                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O EXCESSO DE INFORMAÇÃO

O cidadão comum dificilmente consegue lidar com a avalanche de novas informações que o inundam e que se entrecruzam com novas idéias e problemas, novas oportunidades, desafios e ameaças. O mundo marcado por tanta riqueza informativa, precisa urgentemente do poder classificador do pensamento. A informação, se não for organizada, não se traduz em poder. Não há conhecimento sem aprendizagem. A competência para lidar com a informação na sociedade da aprendizagem. É preciso saber o que procurar e onde procurar. Uma vez conectando, é preciso distinguir entre o que é relevante e irrelevante, sério e fraudulento para reter o importante e deitar ao lixo o que não se adapta. A informação, pela sua grande quantidade e pela multiciplicidade de utilizações que potencionalmente encerra, tem de ser reorganizada por quem a procura, a quem compete agora põr em ação, a sua mente interpretativa,seletiva, sistematizadora, criadora.